segunda-feira, 28 de março de 2011

Capa de Arte

Capa do material de Arte do 1º bimestre do Sistema Gênese de Ensino inspirado no quadro "Futebol" (1935), do mestre Portinari. Aqui os personagens do Sistema Gênese estão nos lugares dos meninos originais. Gosto muito desse quadro do Portinari, da maneira como ele joga com a perspectiva e as cores do chão. Brasileiríssimo.

terça-feira, 15 de março de 2011

O que é arte?


QUAL foi o cenário mais bonito que você já viu? Um pôr-do-sol tropical, montanhas cobertas de neve, flores num deserto, as cores majestosas duma floresta no outono?
A maioria de nós recorda com carinho algum momento especial em que se sentiu cativado pela beleza da Terra. Quando possível, gostamos de passar férias em lugares de cenário paradísico, e procuramos fotografar ou filmar as vistas mais inesquecíveis.
Na próxima vez que contemplar esse esplendor imaculado, talvez queira considerar: não acha que estaria faltando algo numa galeria de arte se todos os quadros estivessem identificados como “anônimo”? Se ficasse extasiado com a qualidade e a beleza dos quadros numa exposição, não gostaria de saber quem foi o artista? Deveríamos nos contentar em admirar as belas maravilhas da Terra mas ignorar o Artista que as criou?
Há quem afirme que não existe arte na natureza — que arte exige criatividade e interpretação humana. Mas essa definição de arte pode ser estreita demais. Exatamente o que é arte?

A definição de arte
Definir arte de modo a satisfazer a todos é provavelmente impossível. Mas há uma definição bastante boa no Webster’s Ninth New Collegiate Dictionary, como segue: “Uso consciente da habilidade e imaginação criativa, esp[ecialmente] na produção de objetos estéticos.” Nessa base, pode-se dizer que o artista precisa tanto de habilidade como de imaginação criativa. Colocando essas duas aptidões a funcionar, ele pode produzir algo que os outros considerem prazeroso ou atraente.
Restringem-se as expressões de habilidade e imaginação às obras de arte humanas? Ou manifestam-se elas também no mundo natural que nos cerca?
As soberbas sequóias da Califórnia, os vastos recifes de coral do Pacífico, as poderosas cachoeiras das florestas tropicais e as majestosas manadas nas savanas africanas, são, de diferentes maneiras, mais valiosas para a humanidade do que a “Mona Lisa”. Por essa razão, a UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) designou o Parque Nacional Redwood, EUA; as Cataratas do Iguaçu, Argentina/Brasil; a Grande Barreira, Austrália, e o Parque Nacional Serengeti, Tanzânia, como parte do “Patrimônio do Mundo” da humanidade.
Esses tesouros naturais são incluídos junto com monumentos feitos pelo homem. Por quê? O objetivo é preservar o que quer que tenha “excepcional valor universal”. A UNESCO argumenta que, seja a beleza do Taj Mahal, Índia, ou a do Grand Canyon, EUA, elas merecem proteção por causa das gerações futuras.
Mas não é preciso viajar a um parque nacional para ver de perto a habilidade criativa. Um exemplo superlativo é o seu próprio corpo. Os escultores da Grécia antiga viam na forma humana o epítome da excelência artística, e eles labutaram para retratá-lo o mais perfeitamente possível. Com o nosso atual conhecimento dos mecanismos do corpo, podemos avaliar ainda melhor a suprema habilidade exigida para a sua criação e projeto.
Que dizer da imaginação criativa? Considere os magníficos tons e desenhos no leque de penas do pavão, o delicado desabrochar de uma rosa ou o veloz balé de um reluzente beija-flor. Tais toques artísticos sem dúvida eram arte, mesmo antes de serem captados em telas ou em filmes. Certo redator da National Geographic, intrigado com os filamentos da cor de lavanda de certo tipo de lírio, perguntou a um jovem cientista qual era o objetivo daquilo. A sua resposta singela foi: “Eles revelam a capacidade imaginativa de Deus.”
A habilidade e a imaginação criativa não só são abundantes no mundo natural, mas têm sido uma fonte constante de inspiração para artistas humanos. Auguste Rodin, o famoso escultor francês, disse: “O artista é o confidente da natureza. As flores dialogam com ele através da graciosa curvatura de suas hastes e da harmoniosa coloração de seu florido.”
Alguns artistas reconhecem abertamente as suas limitações quando tentam emular com a beleza natural. “A verdadeira obra de arte nada mais é do que a sombra da perfeição divina”, admitiu Miguel Ângelo, tido como um dos maiores artistas de todos os tempos.
Cientistas e artistas talvez se assombrem com a beleza do mundo natural. Um professor de Física Matemática, Paul Davies, em seu livro The Mind of God (A Mente de Deus), explica que “até mesmo ateus empedernidos muitas vezes têm o que se chama de senso de reverência pela natureza, um fascínio e respeito pela sua profundidade, beleza e sutileza, respeito este comparável à reverência religiosa”. O que isso nos deve ensinar?


O artista por trás das artes
O estudante de arte aprende a respeito do artista a fim de entender e apreciar a sua arte. Ele sabe que a obra do artista é um reflexo do indivíduo. A arte da natureza também reflete a personalidade do originador da natureza, o Deus Todo-Poderoso. “As suas qualidades invisíveis são claramente vistas . . . por meio das coisas feitas”, explicou o apóstolo Paulo. (Romanos 1:20) E, além do mais, o Criador da Terra de modo algum é anônimo. Como Paulo disse a filósofos atenienses de seus dias, ‘Deus não está longe de cada um de nós’. — Atos 17,27.
As obras de arte na criação de Deus não são sem objetivo ou fortuitas. Além de enriquecer a nossa vida, elas revelam as habilidades, a imaginação e a grandeza do maior Artista, o Projetista Universal, Deus.

Ilustração de Beethoven



Ilustração de Beethoven para o material de Arte do Sistema Gênese de Ensino.

Utilizei o Illustrator CS5, caneta WACOM 6D BRUSH 6d (Art Brush: heavy 5pt), meu preferido.
A tablet é a Genius 8 X 4.
A música é o Rondó do 3º movimento do Concerto para Piano nº 4, de Ludwig van Beethoven com a orquestra Filarmônica de Viena regida por Schmidt-Isserstedt e Wilhelm Backhaus ao piano.

Para saber mais visiste www.brasilcultural.com.br
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sexta-feira, 11 de março de 2011

Balonizando no Xara Designer Pro 6



Tutorial mostrando a balonização de uma capa interna do material de Arte do Sistema Gênese de Ensino.

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Arte de capa interna de material de Arte

Esta é a ilustração que fiz hoje para ilustrar um material de Arte do Sistema Gênese de Ensino. Notem aí Beethoven, Dali e Nijinsky, como Petruchka.

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Destino uniu Salvador Dali e Disney

Do encontro de Salvador Dali e Walt Disney nasceu “Destino”, animação de 7 min., arquivada até 2003. Roy Edward Disney resolveu montá-la, a partir do material dos Estúdios Disney e da Dali Foundation. Momento ímpar de genialidade!


Imagem obtida aqui


Roy Edward Disney
Neto de Walt Disney, criador da animação

O encontro de Dali e Disney. Os anos 40 foram tempos difíceis na Catalunha! Salvador Dali e Gala, sua mulher, resolveram deixar Empordà e se mudaram para os Estados Unidos. Na América do Norte, nasce a idéia de mesclarem a maestria e genialidade de Dali à tecnologia dos estúdios Disney, criando a animação “Destino”.


Salvador Dali, Walt Disney, Gala, Lillian Bounds,
esposas de Dali e Disney, respectivamente

O contrato, de dois meses, firmado em jan./1946, permite a Dali completa dedicação ao projeto, realizando-o na Disney Studios Burbank (Califórnia). No processo, contou com a participação de dois funcionários dos estúdios, John Hench e Cormack Bob.



Dali trabalhando na Disney Studios Burbank

Dali observa uma das criações para o filme

A idéia inicial era combinar diversos curtas, mas, em 1946, o trabalho ainda não estava concluído e, com o advento da Segunda Guerra Mundial, faltou orçamento para seu término. Foi só em 2003, portanto, que Roy Disney aceitou o desafio e concluiu o projeto.


Destino é uma história de amor, baseada na música mexicana de mesmo título, de Armando Dominguez, na qual uma bailarina e um jogador de beisebol*, são conduzidos por vários incidentes. A animação enfatiza a importância do tempo em nossa espera pela ação do destino
*(representando o deus mitológico Cronos – aquele que devora os seus)

A obra de Dali para animação é típica de sua iconografia pessoal: imagens duplas, objetos que se transmudam em novos objetos, o surrealismo tomando forma a cada passagem. Ao mesmo tempo, mesmo que muito sutilmente, percebemos detalhes do mundo de sonhos da Disney, como a “chuva de bailarinas”. É incrível!, ver o elitismo de Dali se mesclando à linguagem de massa dos estúdios Disney, gerando esta obra prima.


Salvador Dali e Walt Disney

Letra de Destino, música de Armando Dominguez, trilha sonora da animação. Alguns comentam que a letra destoa da animação, mas, cá entre nós, dá para ser mais surreal que isto?

"Leia na palma da minha mão /a linha de minha propriedade e minhas tristezas, / e nunca, nunca me disse / Meu destino do amor.
Ay! Vida / Ay! Por que o destino negro, / quão difícil caminho / e eu tenho que ir.
Destino, / se soubesse como esquecer, / Por favor, volte para adorar, / Eu não posso esquecer.
Caro i / soube-me a roubar, / cruel destino, / punhal mortal.
Destino, / volte ao meu lado, / Eu chorei porque ambos /por esse amor ingrato."


Esboços de Dali

A animação. São 6:47 minutos, mas vale à pena se perder neste mundo maravilhosamente encantado de dois gênios do século XX.


Imagens da animação






Veja também



Terminando, deixo uma frase que ouvi hoje em um vídeo da Lou Borghetti: "Tem um pouco de beleza esse passar do tempo", falando sobre sua exposição "A Ferro e Flor" (Rua Paulino Teixeira, 35 - Rio Branco/Porto alegre)

Fonte: http://mol-tagge.blogspot.com/2010_11_01_archive.html

ABBÇos com a delicadeza de uma “chuva de bailarinas”
MarGGa Duval

quinta-feira, 10 de março de 2011

Capas do Ensino Fundamental

Realmente, o material didático do Sistema Gênese de Ensino, da Editora Brasil Cultural, está com tudo de bom mesmo. Vejam aí alguns exemplares de capas do Ensino Fundamental, feitas por mim e por nossa equipe.

Conheça mais nossa editora: www.brasilcultural.com.br

Romero Britto dá um epic fail na Dirma